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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Ong Ambientalista - Conheça o Greenpeace

Docente:

Maria Angela de O. Oliveira.

Academica:

Monique Rafaela Campos dos Santos Evaristo.

Greenpeace.

Conheçam um pouco mais da dessa grande organização

Organização

de envergadura mundial

Em 15 de setembro de 1971, um grupo de 12 pessoas,

entre ambientalistas e jornalistas, levantou âncora no porto de Vancouver, no Canadá.

Assim nasceu o Greenpeace.

A tripulação do navio Phyllis Cormack, a caminho das Ilhas Aleutas (Amchitka), para protestar contra os testes nucleares dos EUA na região. O protesto marcou a fundação do Greenpeace.




A Guerra do Vietnã ocupava as manchetes de todos os veículos de comunicação, jovens pacifistas atravessavam todos os dias a fronteira dos Estados Unidos para engrossar a legião de desertores no Canadá, o rock invadia as rádios, os hippies ditavam a moda. Tudo isso era visível nos tripulantes do Phyllis Cormack, o pequeno barco de pesca alugado que rumava para Amchitka (ilhas Aleutas, Pacífico Norte), local onde os Estados Unidos conduziriam mais um teste nuclear. No mastro da embarcação, tremulavam duas bandeiras: a da ONU – para marcar o internacionalismo da tripulação – e outra com as palavras “green” e “peace” – representando a ideia da defesa do ambiente e da paz.

A expectativa era grande. Dois anos antes, um teste nuclear norte-americano em Amchitka havia gerado enorme controvérsia. A região tem uma das estruturas geológicas mais instáveis do planeta e sofre com frequentes terremotos e maremotos. Cerca de 10 mil pessoas tentaram impedir esse primeiro teste bloqueando o maior posto de fronteira entre o Canadá e os EUA, carregando faixas que diziam: “Não faça onda!”, em referência aos maremotos. O governo norte-americano desprezou os protestos, realizou o teste e anunciou a realização de mais um, cinco vezes mais potente, no mesmo local, em 1971. Era preciso fazer algo além de colocar faixas na fronteira, pensavam dois dos envolvidos nos primeiros protestos – Jim Bohlen e Irving Stowe.

O nova-iorquino Jim Bohlen era um ex-mergulhador e operador de radar da Marinha norte-americana durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1966, quando percebeu que o envolvimento norte-americano no Vietnã era irreversível, deixou a Marinha e mudou-se para Vancouver com a mulher, Marie. Lá, durante uma passeata contra a guerra, o casal conheceu Irving e Dorothy Stowe, que também havia abandonado os Estados Unidos por convicção religiosa. Eles eram quackers, grupo religioso de tradição protestante que acredita numa forma pacífica de resistência, que consiste em estar fisicamente presente na cena de um acontecimento ruim como forma de impedi-lo.

Irving Stowe, advogado formado em Yale, trabalhava num jornal underground contrário à guerra, o Georgia Straight. Com um jovem estudante de direito da Universidade da Colúmbia Britânica, Paul Cote, fundaria um movimento pacifista e ecologista que viria a se tornar o Greenpeace, o Comitê Não Faça Onda.


Curiosidade: Junção de ideais - O nome da nova organização é fruto do acaso: isoladas na bandeira do barco, essas palavras não cabiam num button vendido para ajudar a arrecadar fundos para a viagem. Foi necessário juntá-las. Nascia o Greenpeace.

Atuação:

O GREEN PEACE atua em diversas frentes, entre elas estão

  • Amazonia
  • Clima e Energia
  • Nuclear
  • Oceanos
  • Transgenicos

Amazonia


AEEm 1999 chegamos à Amazônia para investigar a exploração ilegal de madeira. Não saímos mais. Muitas pesquisas e ameaças de morte depois, continuamos em campo. Aliados às comunidades locais, identificamos áreas sob pressão de desmatamento e denunciamos os responsáveis. Lutamos para que a produção de gado e soja, maiores vetores de devastação, parem de avançar sobre a floresta.

SoSoluções

- Desmatamento zero: Ao zerar o desmatamento na Amazônia até 2015, o Brasil estará fazendo sua parte para diminuir o ritmo do aquecimento global, assegurar a biodiversidade e o uso responsável deste patrimônio para beneficiar a população local. Ações contra o desmatamento e alternativas econômicas que estimulem os habitantes da floresta a mantê-la de pé devem caminhar juntas. A criação de um fundo de investimentos nacionais e internacionais tornaria a proposta viável.

- Áreas protegidas: Uma parte do bioma é protegida legalmente por unidades de conservação, terras indígenas ou áreas militares. Mas a falta de implementação das leis faz com que mesmo essas áreas continuem à mercê dos criminosos.

- Regularização fundiária: É a definição, pelo Estado, de quem tem direito à posse de terra. O primeiro passo é o mapeamento das propriedades privadas para possibilitar o monitoramento de novos desmatamentos e a responsabilização de toda a cadeia produtiva pelos crimes ambientais ocorridos.

- Governança: Para todas essas medidas se tornarem efetivas, o governo precisa estar na Amazônia, com recursos e infraestrutura para fazer valer as leis de preservação.

Clima e Energia



O aquecimento do planeta é uma realidade e, se nada for feito, ele trará consequências catastróficas para a biodiversidade e para o ser humano. Por isso, pressionamos empresas e governos a abandonarem fontes fósseis de geração de energia, como o petróleo e o carvão, e substituí-las pelas novas renováveis, como solar e eólica. Essa é uma estratégia não só para reduzir as emissões de gases-estufa, mas para consolidar um crescimento econômico baseado em tecnologias que não prejudicam o planeta.

Soluções:

- Investir em uma política energética inteligente: segundo estudo encomendado pelo Greenpeace, as novas fontes renováveis podem suprir metade da demanda mundial até 2050

- Incentivar o setor de novas energias: a indústria de geração e de eficiência energética temcapacidade de abrir 8 milhões de empregos no mundo até 2030

- Zerar o desmatamento no mundo: no mundo, a derrubada e a queimada das florestas tropicais jogam 5,1 bilhões de toneladas de carbono por ano na atmosfera; só no Brasil, o volume é de 1,26 bilhão de toneladas por ano

- Conservar os oceanos: os mares absorvem CO2 da atmosfera, mas eles têm um limite. Destinar 40% dos oceanos para unidades de conservação ajuda a mantê-los saudáveis, de forma a cumprirem essa tarefa.


Nuclear


A geração de energia a partir de combustível nuclear representa um grande perigo para as pessoas e o ambiente. Ela demanda maior investimento público e gera mais poluentes quando comparada às energias renováveis. Ressuscitar o Programa Nuclear Brasileiro é um retrocesso.

Soluções

- Fim da expansão do programa nuclear brasileiro;

- Suspensão da exploração de minério radioativo;

- Não construção da usina nuclear Angra 3;

- Reestruturação do setor nuclear brasileiro para o uso seguro da energia nuclear com fins medicinais;

- Investimento em geração de energias renováveis.


Oceanos


Dados do governo federal apontam que 80% das espécies marinhas exploradas pela atividade pesqueira encontram-se em algum nível de risco. Para evitar que esses níveis se agravem, é preciso desenvolver uma política nacional de conservação dos nossos mares que inclua a criação e implementação de Áreas Marinhas Protegidas e uma maior governança pesqueira, visando o fim da pesca ilegal e predatória.

O que queremos

- Criação de áreas marinhas protegidas em 30% de nossas águas territoriais e, globalmente, para que o mundo destine 40% de suas águas oceânicas para reservas marinhas;

- Uma política nacional de oceanos marcada pela coordenação entre os órgãos responsáveis;

- Regulamentação definitiva da atividade pesqueira – incluindo a fiscalização contra técnicas de pesca predatórias como o arrasto;

– Conscientização da população sobre a conservação dos oceanos;

- Pressão sobre a diplomacia brasileira para que ela aja em fóruns internacionais no sentido de proteger a biodiversidade marinha global.


Transgenicos



A introdução de transgênicos na natureza expõe nossa biodiversidade a sérios riscos, como a perda ou alteração do patrimônio genético de nossas plantas e sementes e o aumento dramático no uso de agrotóxicos. Além disso, ela torna a agricultura e os agricultores reféns de poucas empresas que detêm a tecnologia, e põe em risco a saúde de agricultores e consumidores. O Greenpeace defende um modelo de agricultura baseado na biodiversidade agrícola e que não se utilize de produtos tóxicos, por entender que só assim teremos agricultura para sempre.

Soluções

- Proibição de aprovações de novas culturas transgênicas, em especial aquelas que são a base da alimentação de nossa população.

- Rotulagem dos produtos transgênicos, para atender plenamente a um direito do consumidor de saber o que está comprando.

- Fiscalização e cuidado na cadeia para que não haja contaminação.


COLABORADORES


Desde o início, o Greenpeace escolheu ser uma organização independente. Para tanto, definiu que não aceitaria dinheiro de empresas, governos ou partidos políticos.

Presente em 43 países de todos os continentes, o Greenpeace conta com o apoio de 4.384.000 ciberativistas e mais de 3.875.000 colaboradores.

No Brasil, somos mais de 70 pessoas trabalhando nos escritórios de São Paulo, Manaus e Brasília, 250 voluntários, 47 mil colaboradores e 300 mil ciberativistas.


Transparencia

Como parte do compromisso assumido com uma gestão pautada pela transparência e boa governança, o Greenpeace, todos os anos, tem suas contas auditadas.

Após a auditoria, os resultados são organizados em forma de relatório, que, além do balanço financeiro, também mostra as principais atividades e conquistas da organização durante o período tratado.

O Greenpeace enxerga a publicação desse relatório como um compromisso ético com a sociedade em geral e com seus colaboradores, voluntários e parceiros. É mais que uma formalidade a ser cumprida.

A tradição de transparência vem de longa data. Desde 1999 os relatórios são enviados a colaboradores e parceiros e disponibilizados no site para quem quiser consultá-los.

Já pensou em fazer parte de um time que arregaça as mangas para garantir a sobrevivência do planeta? Que tem como valores básicos a independência financeira e a confrontação criativa e não violenta para pressionar mudanças de atitude?

Acesse: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/





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